sábado, 19 de dezembro de 2009

The Western States Endurance Run



The Western States Endurance Run, conhecida vulgarmente como The Western States 100, é uma longa ultramaratona de 100 milhas (161 km) que ocorre em trilhas da Serra Nevada na Califórnia anualmente no último fim de semana de Junho. A corrida começa na base da estância de esqui Squaw Valley e termina na pista Placer High School, em Auburn, Califórnia. Os corredores escalam um total acumulado de 18.000 pés (5.500 m) e descem um total de 23.000 pés (7.000 m) em trilhos de montanha antes de atingir a meta. Por causa da duração da corrida, a corrida começa às 5h00 e continua até o dia e à noite. Os corredores que terminarem antes do prazo limite de 30 horas recebem uma fivela de cinto de bronze, enquanto que os corredores que terminem em menos de 24 horas receberão uma fivela de cinto de prata.
The Western States 100 é patrocinado pela Montrail e é uma das quatro corridas de 100 milhas que compõem o Grand Slam de Ultrarunning, que também inclui o Vermont 100 Mile Endurance Run, o Wasatch Front 100 Mile Endurance Run, em Utah, e da fuga de Leadville 100 no Colorado. Estados Ocidentais é um dos eventos válidos qualificação para o Hardrock 10

domingo, 23 de agosto de 2009

O Grande Raid dos Pirinéus com 150 km e 9000 m de desnível.




A imitación del Ultratrail del Mont Blanc, nace una prueba de 150 kilómetros y más de 9.000 metros de desnivel acumulado que recorrerá parte del Pirineo francés central, con comienzo y final en Saint Lary, atravesando, entre otros, el macizo de Neouvile y el del Midi de Bigorre. 46 horas de máximo para finalizarla. 28, 29 y 30 de agosto

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Nace la ultramaratón del Pirineo francés

Desde el pasado 1 de marzo se han abierto las inscripciones para la primera ultramaratón que tendrán los Pirineos, a imitación del Ultramaratón del Mont Blanc. La apuesta es fuerte, y tiene los mismos kilómetros que esta última, así que espera afianzarse en el calendario internacional. Cruzará los valles de Saint Lary Soulan, Saint Sauveur, Cauterets, Pierrefitte y la Mongie, el macizo de Néouvielle, el pico de Cabaliros y el pico de Midi de Bigorre.

Creemos que la dureza, por los porcentajes y la división de desniveles, puede ser superior a la del Ultratrail del Mont Blanc. Por poner un ejemplo, en los 50 primeros kilómetros ya salen 2.500 metros de desnivel positivo. 3.800 metros en los siguientes 50, y otros 2.500 en los últimos 50. Además, las alturas son mayores, y los porcentajes pensamos que van a ser muy duro, ya que incluso se ascienden picos. Y también creemos que puede ser más espectacular y bonita, porque se zambulle de lleno en los Pirineos, mientras que la prueba de Chamonix da mayor rodeo evitando las alturas.

La salida tendrá lugar el jueves 28 de agosta a las 10 de la noche en la plaza del teleférico de Saint Lary Soplan. En muchas zonas aprovechará el trazado de la GR-10, en otras parece ser que tirará más directo. Sólo hay que echar un vistazo a la altimetría para asustarse un poquito. El punto más alto estará situado en el Col de Bastanet, a 2.507 metros de altura, pero se superan los 2.300 metros de altitud en más de 4 ocasiones.

Para este primer año han decidido limitar a 500 el número de participantes.

Los que consideran el Ultratrail un tanto excesivo, pueden probar suerte en el Grand Trail, de “sólo” 75 kilómetros y más de 4.500 metros de desnivel positivo. Vamos, para el que pase por ahí y no tenga nada que hacer esos días…

Pinchando
aquí, podréis ver los dos recorridos en Google Earth. Y aquí puede descargarse google earth aquel que no lo tenga instalado en su ordenador.

Inscripciones: http://www.grandraidpyrenees.com/

domingo, 16 de agosto de 2009

ECOVIA PONTE DA BARCA A VIANA DO CASTELO

Um percurso muito aprazível para um grande passeio de bicicleta. São cerca de 40 km ao longo da margem esquerda do rio Lima, repletos de recantos muito verdes, sombras e espaços convidativos à descoberta. Um trajecto turístico-natural bem conservado e sinalizado em termos de distâncias, atravessando a feira e a zona ribeirinha de Ponte de Lima.

Para ver o itinerário clique na hiperligação abaixo:
http://maps.google.pt/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-PT&msa=0&msid=105884077249331346070.000471416e5dcad3f7ba4&ll=41.74775,-8.620834&spn=0.381147,0.694199&z=11

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MARATONA NOCTURNA POR PARELHAS DE VALTIENDAS

Com partida marcada para as 20h00 numa aldeia serrana espanhola no meio do nada chamada de VALTIENDAS pertencente ao concelho de VALLADOLID, a centena de atletas espanhóis e mais um português bem emparelhado com um andaluz chamado PRUDENCIO BERROCAL, estão prontos para mais uma mítica distância de corrida: 42.195 metros.

Maratona de Valtiendas caracteriza-se por ser uma prova muito simpática pelo público quase familiar que está presente para apoiar os poucos atletas do princípio ao fim.


A partida é dada quase ao pôr do sol e daqui a nada corre-se pelos campos agrícolas desta vez sem luar, pois tinhamos por companhia nuvens escuras que prometiam trovoadas e aguaceiros.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ultra Trail Serra da Freita 2009









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A Freita

A serra da Freita faz parte do maciço da Serra da Gralheira, juntamente com a serra da Arada e do Arestal. É uma região de grandes contrastes, de relevo áspero e imponente. Ao austero planalto, onde só florescem os matos rasteiros, contrapõem-se os profundos vales encaixados, atapetados de espesso arvoredo, por entre o qual correm rios rebeldes e tumultuosos.

As pequenas aldeias que salpicam a serra, ora se escondem nos recônditos das rugas da montanha, ora se empoleiram a meia encosta, em airosos anfiteatros rodeados de socalcos laboriosamente talhados ao longo dos tempos. O casario de pedra confunde-se com o próprio monte, num perfeito mimetismo que a construção em pedra lhes dá. Apenas algumas casas pontuam pela diferença, destacando-se pela cor berrante das paredes ou por ostentarem uma arquitectura desajustada, fruto de novos tempos e gostos de outras paragens.

sábado, 27 de junho de 2009

VALE A PENA SER UM ATLETA DE FIM DE SEMANA?

Muitas pessoas que alegam não ter tempo de fazer exercícios durante a semana deixam os finais de semana para praticá-los. Mas, nós sabemos que para melhorar o condicionamento físico de forma segura e eficiente é importante fazer exercícios regularmente.

Se você quiser fazer caminhadas, alongamentos e actividades leves nos finais de semana, para sentir bem-estar, tudo bem. Agora, fazer exercícios de alta intensidade e sobrecarga apenas duas vezes por semana pode representar futuras lesões, além de não melhorar em nada o seu condicionamento físico.

Correm riscos de lesão tanto os desportistas de fim de semana como os atletas com excesso de treino. Entre estes, estão as pessoas consideradas activas fisicamente, que adquirem os benefícios da actividade física com menor probabilidade de lesão.

Assim, a prática esporádica de desportos pode ser tão prejudicial à saúde quanto a vida sedentária. Por isso, aí vai um alerta para os atletas de fim de semana: fazer exercícios físicos extenuantes apenas de vez em quando é errado.

Na medida certa, a actividade física reduz o risco de morte por doenças cardíacas, hipertensão e diabetes. Ajuda no controle de peso e promove o bem-estar. Em contrapartida, o excesso de actividade física pode provocar problemas hormonais e lesões.

Entre as lesões estão:

Luxação: é a separação ou deslocamento das partes ósseas numa superfície articular ou perda completa da superfície de contato entre os ossos de uma articulação. O ombro é o campeão das luxações.

Tendinite: resposta inflamatória a um micro-trauma de um tendão. Esse mal é mais comum em atletas que fazem esforço físico repetitivo, como os tenistas, que apresentam inflamação do tendão do antebraço. Mas, os atletas esporádicos também apresentam tendinites.

Contusão: é uma escoriação, geralmente decorre de pancadas e batidas. Quanto menos resistentes forem os músculos, maior é a contusão.

Entorse: lesão articular que ocorre quando o movimento numa articulação excede a amplitude normal do movimento, ocorrendo um deslocamento súbito da articulação. O mais comum é a entorse no tornozelo e no joelho.

Distensão muscular: nome comum para uma ruptura de fibras musculares ou do tecido fibroso do músculo, geralmente causado por um esforço muito grande ou por stress muscular. Também chamado de estiramento muscular.

Ruptura de tendão ou ligamento: o joelho é o campeão deste tipo de lesão. Músculos fortes protegem mais os ossos, ligamentos e tendões.

Fractura: os ossos de pessoas sadias se tornam mais densos e fortes quando submetidos à pressão constante, por isso, pessoas activas que fazem exercícios com regularidade, têm menos probabilidade de fracturas. Tanto os atletas de fim de semana, como os atletas profissionais, podem apresentar fracturas por stress.

A dose ideal de actividade física é individual e delimitada pelo prazer e pela dor. Devem ser levados em conta a idade, motivação, aptidão e o biotipo. Sempre com base numa avaliação física detalhada.

SERÁ QUE VALE A PENA?



quarta-feira, 17 de junho de 2009

GEIRA ROMANA - Via Nova


A VIA NOVA, em especial o traçado entre o lugar de Via Cova, Amares e Baños de Rio Caldo, Lóbios, constitui um monumento excepcional, um património científico, cultural, pedagógico e turístico único.
A possibilidade de percorrer o caminho romano, ao longo de quilómetros, quase sem interrupções, os extensos troços de calçada, a quantidade invulgar de miliários, as ruínas de pontes sobre rios caudalosos, as pedreiras de onde se extraíam os miliários, a visibilidade da via para a envolvente, o contexto paisagístico em que se insere, formam um recurso notável.
A quantidade de miliários concentrados neste tramo da VIA NOVA, sem paralelo noutras áreas do Império Romano, a floresta que os envolve, suscitam uma magia extraordinária, resumida por uma arqueóloga italiana, da Universidade de La Sapienza de Roma, numa feliz expressão: “Foresta di Migliari”.
Como a Confraria Trotamontes tem somente em projecto provas "mágicas", esta será a magia que tentaremos em parceria com o .COM dar aos atletas que amam a pratica da corrida em plena Natureza.

Os miliários eram marcos colocados na margem das principais vias romanas, a cada mil passos (o que corresponde a 1480 metros).
Indicavam a distância à cidade de origem do caminho. Para além da distancia, era também gravado, em cada miliário, o nome do imperador reinante, que mandou construir a estrada ou recuperá-la. A forma destes padrões graniticos é geralmente de secção cilindrica, possuindo dimensões diversas, que rondavam, em média, os 1,70 metros de altura e 1,27 metros de perímetro.
De uma maneira geral, os miliários do século IV são mais pequenos e têm menor diâmetro que os mais antigos, ostentando inscrições quase sempre de medíocre qualidade. A altura dos miliários permitia que as informações nelas inseridas pudessem ser lidas a pé, a cavalo ou mesmo de carro, sem que para isso fosse necessário abrandar a marcha.
Os miliários eram implantados nas principais vias do império, sabendo-se, presentemente, que boa parte deles não se encontra in situ, tendo sido removidos para imediações, ou para outros locais mais distantes.

A Via Nova Romana estende-se, quase sempre à mesma cota, ao longo dos contrafortes setentrionais da Serra de Santa Isabel. Desconhecemos se já na época romana o traçado da Geira foi utilizado, expressamente, com essa finalidade, mas é um facto que hoje separa o agger do saltus, nas milhas que correm entre Santa Cruz e Covide. Para o topo estendem-se, as terras de pasto, em que os matos são periodicamente aproveitados, e o coberto vegetal, renovado pelas queimadas. Logo abaixo da Geira fica a meia encosta coberta com bouças de pinheiros e castanheiros. Em redor dos aglomerados, no último terço das vertentes e no vale, ficam as terras de cultivo, distribuídas em socalcos. Nestes campos cultivam-se, actualmente, produtos hortícolas e o milho maïs. Outrora, antes da introdução do milho maïs, o milho miúdo e o linho.

A maior parte das aldeias fica entre a Geira e o vale, embora existam, também, núcleos populacionais mais encaixados na montanha. No concelho de Terras de Bouro a população distingue entre os de cima e os de baixo, conforme a posição da aldeia relativamente à Geira.

Em Covide a Via Nova Romana atravessa uma extensa Veiga, separada em duas unidades pelo próprio lugar. De Covide o caminho romano sobe ligeiramente até à Veiga de S. João do Campo, quase plana, que atravessa no sentido nordeste, até alcançar de novo o Vale do Rio Homem. Para cima de Campos de Gerês, entre as milhas XXIX e XXXIV, a Geira, corre ao longo do Vale do Homem, encostada aos contrafortes ocidentais da Serra do Gerês. Do lado oposto erguem-se as vertentes escalavradas da Serra Amarela. Neste trajecto a VIA NOVA é envolvida pela Mata da Albergaria, floresta em que predomina o quercus robur, associado ao azevinho.

Da Portela do Homem desce até ao Lima pelo vale rectilíneo do Rio Caldo, de origem tectónica.

domingo, 24 de maio de 2009

Conhecer o Geo-Parque de Arouca.

A Câmara Municipal de Arouca foi uma das entidades pioneiras no país a reconhecer a importância do pedestrianismo, iniciando em 2001 o lançamento de uma rede de percursos pedestres de pequena rota, tida hoje como exemplo em diversas formações.
Os 13 percursos pedestres de Arouca rasgam montes e serras, atravessam aldeias e acompanham o curso serpenteante de rios e ribeiros do Concelho. São trilhos decalcados sobre caminhos que falam de um passado ligado ao amanho da terra e nos revelam recantos escondidos onde a natureza se revela em todo o seu esplendor.
O pedestrianismo no aspecto ambiental e de protecção da natureza permite o conhecimento e a sensibilização ambiental promovendo a protecção da natureza. É um pretexto para a conservação dos caminhos, das fontes, calçadas, lugares de interesse histórico e outros locais outrora com vivências magníficas. Estimula a observação do meio natural, a observação da fauna e flora, promovendo o seu respeito e admiração e influência a conservação e protecção do meio rural cujas pessoas e modos de vida são o nosso património mais importante. No aspecto do turismo cultural, o pedestrianismo aproxima as pessoas ao meio rural, promovendo-o. Recupera os caminhos antigos para novos usos podendo revitalizar a economia das regiões rurais e de montanha, dinamizando iniciativas que complementam a economia ligada às actividades tradicionais. Fomenta o intercâmbio cultural e contribui para a rentabilização da oferta hoteleira, restauração, alojamento rural, turismo de habitação, campismo, entre outros.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

III Caminho de Santiago Trail Aventura

160 km percorridos em 3 dias com muito esforço e prazer...
...desde Vila Praia de Âncora a Santiago de Compostela.

Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim "Per Agros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.

































Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte.
A Basílica de Santiago de Compostela é o ponto final dos Caminhos de Santiago























O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.

Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e foi seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o Caminho Francês, que se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha, mas existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.

O chamado Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu se juntam para entrar na Península Ibérica, entra na Espanha por Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue em cerca de 800 km até chegar a Santiago de Compostela.

O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no ínicio do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998).

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Trail des Citadelles




Lavelanet - Pays d'Olmes - Ariège - Pyrénées
Dimanche 12 avril 2009
X edição da prova na versão de 73 km.
Despertar às 5 horas, dar o último toque no equipamento preparado na véspera, tomar o pequeno-almoço oferecido pela organização e saltar para a partida dada às 6 horas ainda de noite. Eram 350 atletas dispostos ao maior dos esforços para cumprirem o circuito de 73 km e chegarem a Lavelanet de novo antes de se passarem 11 horas de prova. Caía uma chuva rarefeita e nevava nos pontos mais altos da serra, mas nada que nos desmotivasse do nosso objectivo. Aos 18 km atingimos a aldeia de Bélesta - o primeiro abastecimento muito bem fornecido de bens alimentares, incluindo a sopa de massa. Os percursos pautavam-se por estarem completamente cheios de lama devido à chuva e neve dos últimos dias. O segundo troço terminava no km 33 para abastecer na aldeia chamada Fougax. A terceira parte da prova com final em Montferrier aos 48 km com controle de passagem no cimo do Chateaux de Montségur - a mais famosa cidadela da região. O próximo abastecimento estava situado no km 63 num local chamado Roquefort. Esta parte continha a passagem bem lá no alto do monte, na segunda cidadela muito em ruinas de seu nome Roquefixade. Restava-nos os derradeiros mais custosos 10 km para alcançar o ponto de partida: Lavelanet.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

PR9 - Trilho dos Canos de Água

Roteiro da caminhada:
O "Trilho dos Canos de Água" percorre a zona sul da Serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
Trata-se de um percurso pedestre sinalizado (PR 9), que foi implementado, em meados de 2003, pelo Grupo de Montanhismo de Viana do Castelo.
O percurso tem início no miradouro em frente da Igreja de Santa Luzia, aonde se encontra um painel alusivo ao percurso. Logo daí podemos observar uma das mais belas panorâmicas costeiras de Portugal, avistando-se no nosso horizonte Viana do Castelo, a costa atlântica, o vale do Rio Lima e áreas envolventes.
Segue-se por caminhos florestais, maioritariamente a descer, na direcção Norte, até chegarmos a dois arcos de pedra, os designados Arcos do Fincão. No parte superior destes passam canos de água, que é captada em minas da serra e que continuam ainda hoje a aprovisionar depósitos de Viana. Prosseguimos caminhando por cima dos respectivos canos de água, e em breve passaremos por um moinho e antigas minas de águas abertas na rocha.

Foto do dia de inauguração do percurso -
26 de Julho de 2003 pelo Grupo de Montanhismo de Viana do Castelo.

O caminho, efectuado ainda por cima dos canos de água passa a ser ascendente e mais à frente podemos ver as ruínas da "Azenha Velha" (e, em tempo de chuva, uma queda de água). Passamos pelo lugar de S. Mamede (freguesia de Areosa), com a sua capelinha onde no mês de Agosto se realiza a Festa do Mel. Umas centenas de metros vemos uma indicação da existência nas imediações de uma capela "Aldeia Velha", hoje em ruínas, local da origem do povoado de S. Mamede.
Passa-se junto do marco geodésico da "Bouça do Frade" até se chegar ao "Alto do Frade", onde no edifício aí abandonado, foi projectada a instalação de um posto de controle aéreo durante a 2ª Grande Guerra - Casa do Radar (casinha dos aviões). No piso superior deste edifício desfruta-se de uma bela panorâmica sobre a cidade de Viana e o vale do Rio Lima.

O caminho florestal é agora descendente até se chegar à casa florestal da Carreira de Tiro, local onde existe um novo miradouro com vista sobre o mar. Passa-se depois junto da "Citânia de Santa Luzia", que é conhecida localmente por "Cidade Velha". Trata-se de um dos castros mais conhecidos e importantes (proto-história e romanização) do Norte de Portugal.

Prossegue-se até chegarmos de novo à Igreja de St Luzia, final deste percurso. No seu zimbório, podemos admirar mais um belo quadro paisagístico do litoral minhoto.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

PR7 - Nas Escarpas da Mizarela

A abrir este 2009 da melhor forma, não há nada melhor do que esticar as pernas marchando num local muito aprazível como a Freita.
Desta feita, o percurso nomeado para iniciar o ano foi o PR7 - Nas Escarpas da Mizarela.

A Frecha da Mizarela é uma queda de água do Rio Caima com mais de sessenta metros de altura, em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altura de cerca de 900 metros, próxima da povoação de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, inserida numa paisagem montanhosa de muita beleza.

O PR7 inicia-se no Parque de Campismo do Merujal e, depois de se aproximar ao Miradouro no topo da Fraga onde se precipitam as águas do Rio Caima, começa-se a acentuada descida por escarpas, sempre na margem direita deste rio até atingirmos a aldeia de Ribeira.

Uma vez chegados à Ribeira, depára-se-nos uma ponte nova mas frágil com a indicação: "3 pessoas de cada vez". Passa-se para a outra margem e, agora, é subir o desnível que descemos também por trilhos de dificuldade média/alta.


Este itinerário é um percurso de pequena rota marcado nos dois sentidos, segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.
Distância a percorrer: 8 km
Duração do percurso: 3h30
Desniveis: descidas e subidas de forte inclinação.
Desnivel acumulado: 680 m